Direito de Resposta ao Jornal de Sobradinho
Caríssimo Júnior Nobre,
O detrator da Direção do Centro de Ensino Médio
01 de Sobradinho (Ginásio), doutamente, inicia seu texto, declarando que irá
“trazer a verdade sobre os tristes fatos ocorridos desde o final do ano de 2014
...”. Flagrantemente, não cumpre o que promete. Quem, por ventura, tenha lido a
nota sai como entrou: sem o conhecimento dos fatos, pois o douto “dono da
verdade” perde-se em ataques vazios e levianos e permanece sem trazer à luz
nenhum dos eventos. Diante de sua inabilidade e incapacidade de fazê-lo, eu,
ARI LUIZ ALVES PAE, Diretor do Ginásio, eleito e reeleito pela Lei da Gestão
Democrática, prestarei os esclarecimentos devidos:
1.
A
fúria insana que perpassa a nota difamatória tem como causa duas medidas
tomadas por mim: a) reparo de um dos
reservatórios de água da Escola, e b) ampliação
dos alambrados já existentes na Área Especial 04. Esta segunda medida foi
colocada em prática, uma vez que se buscou garantir a segurança dos alunos do
C.E.M. 01 e de seus Professores, no exercício de sua Regência. Dada a presença
do CEI 04, da Biblioteca Comunitária e da Agência do BRB na AE 04, enquanto
medida de segurança, a ampliação dos alambrados beneficiou, a bem da verdade, a
todos os ocupantes da área, que não foram mais
ameaçados pela presença de elementos estranhos à Comunidade Escolar:
usuários e traficantes de entorpecentes, como era de costume anteriormente.
Ademais, na condição de Agente Público, fui compelido pelo dever de agir, tal
como prescreve um dos preceitos da Administração Pública. Não parecia razoável, neste caso, que eu
esperasse que algum sinistro acontecesse com alunos da Escola, por exemplo,
para ser responsabilizado por negligência. Cabe ainda acrescentar, ao contrário
do que tem sido divulgado, que a ampliação dos alambrados não impediu a entrada
da Biblioteca, que conta com portão e estacionamento próprios.
Quanto ao reparo no reservatório de água do C.E.M.
01, cabe esclarecer que se tratou de uma remediação, uma vez que imperava o
risco iminente de desastre, o que se confirmou, posteriormente, com a
condenação do reservatório pela Civil, empresa prestadora de serviços à SEDF,
em junho de 2015 e a consequente interdição do referido reservatório com sua
substituição já realizada por duas caixas d’água de cinco mil litros, cada uma.
Assim, não posso ser acusado tampouco detratado por ter-me antecipado em
solucionar um problema cuja resolução beneficiou os próprios usuários da
Biblioteca Comunitária;
2.
Os
resultados obtidos por minha Direção, que alçaram o Ginásio à condição de
melhor Escola Pública do Distrito Federal (69 alunos aprovados no último
PAS/UnB) parecem incomodar algumas pessoas que, por sua vez, vêm tentando
destruir o projeto pedagógico construído coletivamente ao longo desses anos.
Minha Direção não conta com a unanimidade burra, mas com o reconhecimento dos
vários segmentos da Comunidade Escolar, bem como da sociedade de Sobradinho, que
se tem manifestado generosamente em minha defesa e da Vice-diretora, Professora
Fabianny;
3.
Por
outro lado, causa espanto o detalhamento feito pelo verdadeiro autor da nota,
no que se refere a meandros do processo aludido. Caberia ao autor responder,
por exemplo, como teve conhecimento do teor das ditas denúncias contra a
Direção da Escola, uma vez que a Ouvidoria é um instituto caracterizado pelo
sigilo. Detentor de tantas informações privilegiadas, o verdadeiro autor da
nota deveria identificar-se publicamente para que eu pudesse responsabilizá-lo,
judicialmente, pela divulgação da falsa alegação de “assédio moral a várias
pessoas”, “denúncia” que sequer consta do processo;
4.
Por
derradeiro, não me responsabilizo pela emissão de tacanhos juízos de valor quanto
a meu desempenho na função de Agente Público tampouco no âmbito de minha vida pessoal.
Por vezes, aos olhos dos subservientes, atitudes de altivez e de autonomia até
podem parecer arrogância. Todavia, como diz a sábia cultura popular, “nem tudo
o que parece, é”.
P.S.:
Não
cansarei os moradores de boa fé de Sobradinho com a exposição estéril de fotos
para ilustrar meu ponto de vista: quem conhece a cidade sabe por onde se chega
a nossa Biblioteca Comunitária.
Por ARI LUIZ ALVES PAE - Diretor do Ginásio
ari.pae <ari.pae@uol.com.br>
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