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SOBRADINHO: SAÚDE OFERECE TRATAMENTO PARA CÂNCER DE TESTÍCULO



Maior incidência em homens de 15 a 50 anos


Como parte da Campanha Novembro Azul, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) também alerta para a prevenção do câncer de testículo. Comparado a outros tipos, é relativamente raro e corresponde aproximadamente a 1,5% de todos os cânceres em pessoas do sexo masculino. O tumor de testículo equivale a 5% do total de casos de câncer entre os homens, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

“Apesar de raro, preocupa, pois a maior incidência é em homens em idade produtiva, ou seja, entre 15 e 50 anos. Nessa fase, há chance de ser confundido, ou até mesmo mascarado, por orquiepididimites (inflamação dos testículos e dos epidídimos) ou por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)”, diz a especialista em Saúde do Homem, do Centro de Saúde nº3 de Sobradinho, Maria Aparecida Murr.

Os fatores epidemiológicos de risco para o desenvolvimento de tumores são: história familiar de câncer do testículo em parentes de primeiro grau; Síndrome de Klinefelter (alteração genética que afeta apenas os meninos devido à presença de um cromossomo X extra); presença de tumor contralateral e NIT (testicular intraepithelial neoplasia – neoplasia intraepitelial testicular) ou infertilidade. Homens com testículo criptorquídico (que não desceu até o escroto) também têm maior chance de desenvolver a doença.

Como sintomas do câncer de testículos destaca-se a presença de nódulo testicular com ou sem dor. “A manifestação mais frequente é o nódulo ou o aumento do testículo, na maioria das vezes, indolor”, complementa a especialista. Também pode ocorrer sensação de peso testicular ou desconforto abdominal. “Antecedentes de testículo criptorquídico ou traumatismo local são referidos eventualmente”, acrescenta.

A médica explica ainda que o tumor de testículo se desenvolve de maneira silenciosa e informa que a expectativa de cura aumenta quando é detectado precocemente. “Principalmente depois dos 15 anos, os homens precisam se autoexaminar e, detectando qualquer alteração, procurar atendimento médico”, informa Maria Aparecida Murr.

AUTOEXAME DO TESTÍCULO

O autoexame é rápido, fácil e deve ser feito regularmente. Ficar em pé em frente ao espelho e observar:
- Alteração de tamanho (é normal se um dos testículos for ligeiramente maior que o outro).
- Sensação de peso (parecer mais pesado do que o habitual).
- Dor na região da virilha ou no abdômen inferior.
- Dor no testículo ou no escroto.
- Presença de líquido no escroto.


Fonte:  Patrícia Kavamoto

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