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Praça da Gente


Projeto é apresentado para a população de Sobradinho

Os moradores puderam conhecer as etapas e ações que serão realizadas na requalificação da Praça das Artes Teodoro Freire

Após seis meses de trabalho, o Praça da Gente foi apresentado para os maiores interessados: a população de Sobradinho. Desenvolvido pela Urbanizadora Paranoazinho (UPSA) em parceria com a Unieuro e a Administração Regional de Sobradinho, o projeto foi entregue no dia 9 de dezembro em um evento na Praça das Artes Teodoro Freire (antiga Santos Dumont), local em que será executado.

A intenção do projeto foi ativar a praça, tornando-a novamente um lugar de convívio coletivo a partir de ideias dos próprios moradores. “Todo mundo quer um espaço público de qualidade e para isso é preciso agir. Com esse projeto a população foi ouvida e atendida. Os alunos produziram uma proposta sensata e que atende os anseios da comunidade”, afirmou Cássio Monteiro, gestor de regularização da UPSA. A ideia não é promover apenas uma revitalização reconstruir e, sim dar novos usos a espaços que há muito estavam esquecidos ou que eram pouco usados.

Os universitários ressaltaram que o projeto é uma experiência onde os projetos da faculdade ganham escala real, proporcionando uma vivência de campo.  “Essa experiência nos mostrou como é importante ouvir e conhecer o espaço para projetar algo bem feito e que supra as necessidades da comunidade. É sempre bom ir até a comunidade, observar o espaço e saber como aquilo irá funcionar”, relatou o estudante Simone Rufino, do terceiro semestre de Arquitetura. Para André Barbosa, o maior ganho dos alunos foi a construção de um espírito coletivo. “As duas unidades da faculdade participaram e isso funcionou muito bem, pois abraçamos a vontade de trabalhar para a comunidade e nossos interesses pessoais ficaram de lado”, disse o estudante do terceiro semestre.

Do ponto de vista acadêmico, a coordenadora do curso de Arquitetura da Unieuro, Ana Flávia Costa, explicou que experiências como a Praça da Gente só trazem benefícios para os futuros arquitetos. “Sem essa parceria a gente não teria a possibilidade e nem o local para que os alunos pudessem exercer um pouco daquilo que aprendem, daquilo que os professores transmitem. A gente percebe que hoje o arquiteto é um profissional que precisa ser muito mais atuante, pois o mercado de trabalho se apresenta de uma outra forma e nós devemos estar preparados para isso”, apontou a coordenadora.



Projeto Praça da Gente – A partir de questionários feitos com a população que frequenta a praça, os estudantes puderam elencar uma série de demandas e transforma-las em soluções viáveis. “Além das reformulações estruturais, nós queremos propor ações para trazer a população para a praça e ativar esse espaço com qualidade”, afirmou a estudante Simone Rufino. Na fase “Faça Você Mesmo” os estudantes propõe que o mobiliário existente na praça seja produzido pelos próprios moradores e assim criar um vínculo. “Esse mobiliário será distribuído pela praça em áreas adequadas”, explicou Simone.

O aumento da área verde da praça também é uma das ações previstas pelo projeto. As árvores irão ajudar no sombreamento da praça que, segundo os alunos, é uma das maiores demandas dos frequentadores. Além disso, foram definidas ações para trazer mais comércio e arte para o local. “Todas essas ações serão documentadas e no final iremos promover um pequeno festival de curtas junto com um piquenique na praça. Então é muito importante que a comunidade participe e nos ajude a movimentar o espaço e distanciar a insegurança que muito frequentadores sentem”, explicou a estudante.

Outras propostas dos alunos envolvem a adequação da praça à norma técnica de acessibilidade, a NBR 9050, que trata de critérios de acessibilidade para edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos. O coreto, que já existe no local, mas não tem uso especifico, será transformado em um quiosque. “Nas nossas entrevistas percebemos que o coreto não estava sendo bem utilizado. Então nós pretendemos dar um novo uso transformando-o em uma espécie de comércio e assim aumentar o fluxo de pessoas”, finalizou Tyrone, estudante de arquitetura da Unieuro.

Com a finalização desse projeto, a intenção da UPSA é que outros locais sejam alvos de parceria sempre tendo como diferencial a ajuda da comunidade.


Fonte Karolina Kopko - santaféideias / Especial para o Blog & Jornal de Sobradinho - Edição nº 336

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