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Reuso do material escolar: economia, diversão e personalização
Se economizar faz bem, estimular a criatividade das crianças não fica atrás. Dar cara nova a materiais escolares rende bons momentos e ajuda o bolso

O fim do ano letivo está chegando. E, logo depois, começa uma nova jornada. O que significa que os papais e as mamães devem preparar o bolso, pois vem aí a hora de entrar na papelaria novamente. Diferentemente do início do ano, os lápis, borrachas e mochilas, entre outros, já não estão mais tão vistosos quanto estavam no início do ano, de modo que é esperado que a criança queira tudo novo.

Mas, a qualquer tempo, economizar faz muito bem para qualquer bolso, e por isso é importante saber dosar os gastos na hora de montar o kit de novo ano escolar dos filhos. Alguns materiais, se bem conservados, podem tranquilamente ser reutilizados no ano seguinte, como mochilas, lancheiras, estojos, tesouras, entre outros.

“Além de ser uma forma de economizar, também desenvolve o espirito lúdico das crianças e ainda cria um momento gostoso. Isso porque, com criatividade, é possível dar cara nova aos materiais. Juntamente com a família, a criança poderá encapar os materiais com plásticos diferentes, adesivar esse material com personagens da preferência dela e soltar a imaginação”, orienta a coordenadora pedagógica do colégio Ceav Jr. unidade Taguatinga, Camila Maria Mendes Cunha.

Quando não é possível reutilizar, e a única saída é a papelaria, as melhores opções são a pesquisa de preços e a negociação. “O jeito certo de comprar os materiais escolares requer um tempo para que haja uma pesquisa, onde cada família poderá constatar o local que mais lhe agrade, tanto no preço quanto na qualidade, e não abra mão da boa e velha pechincha”, diz Camila.


O foco na melhor relação custo-benefício, aliada ao diálogo com os filhos, também é outro trunfo para não voltar para casa com a carteira vazia.“Os pais devem ter sempre em mãos a lista do que é realmente necessário e conversar com os filhos para que entendam a diferença e a utilidade dos materiais”, recomenda Camila. “A dica de ouro é sempre evitar o desperdício, pois o marketing acaba influenciando as crianças, que podem com isso às vezes desejar produtos da moda, que consequentemente são mais caros”, alerta a coordenadora.

Camila esclarece ainda que os pais devem ficar atentos para itens cujo fornecimento é obrigação da escola. Essa lista inclui, por exemplo, produtos de higiene, como toalhas, copos, pratos, sabonete, entre outros. A restrição também se aplica a materiais de consumo e expediente, como álcool, balões, pincéis. Ou seja, só é permitido à lista constar materiais que serão utilizados de forma individual por cada aluno.

Além disso, Camila também lembra aos pais que é proibido que as compras dos materiais escolares sejam feitas em estabelecimentos indicados pela escola. “Os pais devem ter absoluta liberdade para escolher a loja de preferência”, diz.

Se os pais, ao receberem a lista, tiverem alguma suspeita, podem consultar o Procon-DF, por meio do site (www.procon.df.gov.br), pelo número 151 (segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, exceto feriados) ou presencialmente no Na Hora da Rodoviária do Plano Piloto ou nos postos de atendimentos das cidades de Ceilândia, Brazlândia, Gama, Guará, Planaltina, Sobradinho e Taguatinga.


(*) Fonte: Marcelo Moura

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