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ARTIGO por José Libério Pimentel


A UNIÃO DOS PEQUENOS

 

O Movimento dos Micros e Pequenos Empresários de Sobradinho teve um de seus pontos altos nesta última quinta-feira, dia 16 próximo passado. Trata-se da Assembleia Geral realizada no Setor de Expansão Econômica, com a presença de mais 300 participantes, o que demonstra um interesse crescente nesta fase de mobilização com o objetivo de encaminhar a proposta da Federação e da Confederação dos micros e pequenos  empresários brasileiros no sentido de direcionar o BNDES (Banco Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social) para o atendimento desse setor, por ser o setor da economia que segura 95% do desenvolvimento do Brasil e de assentar mais cerca de 750 novos empreendedores de nossa cidade, sendo 650 novos e 100 remanescentes.


 
Estiveram presentes à Assembleia os senhores Henrique Ludovice, Diretor-geral do DER-DF, que garantiu a construção do viaduto de ligação do Setor a Sobradinho e o senhor Alencar, presidente de Federação dos Micros e Pequenos empresários do DF, que falou com muita ênfase sobre a necessidade premente de o BNDES passar a priorizar em seus empréstimos quem carrega o Brasil nas costas, ou seja, os micros e pequenos empresários brasileiros e não os setores já altamente favorecidos de nossa economia, como sempre tem acontecido.

Alencar é um dos fundadores do movimento reivindicatório dos micros e pequenos empresários do Distrito Federal e continua em plena atividade, dando suporte a todas as lutas do setor e é muito claro e direto quando fala do assunto BNDES.

Alencar esclarece: “O BNDES continua trabalhando sob um modelo totalmente ultrapassado, elitista, que beneficia apenas o grande, principalmente o grande que não tem compromissos com o desenvolvimento sustentável de nossa nação. Estamos nessa luta incansável para mudar esse modelo e temos certeza de que vamos conseguir, pois o Brasil precisa desse resultado positivo. Lutamos para que o BNDES se torne verdadeiramente um banco de fomento para os 95% do empresariado que carrega o país nas costas. Nossa proposta é para que esse banco financie a compra do terreno para o micro e pequeno empresário, construa o galpão para ele e lhe empreste dinheiro para seu capital de giro, com juros subsidiados, com 3 anos de carência para começar a pagar e 20 anos para concluir o pagamento”.

O importante de tudo isso é que o movimento começa a tomar peso, a exemplo do que aconteceu na vitória da primeira fase da criação do Setor de Expansão Econômica de Sobradinho, numa memorável luta que teve início em 1989 e concluiu a primeira etapa em 1994 e continua tão vigoroso quanto antes com o objetivo de formar o polo comercial e industrial de nossa cidade.

(*) Fonte: José Libério Pimentel - Fotos: Divulgação – ( Especial para o Blog Diário e Jornal de Sobradinho – Edição nº 318 ) .

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