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Agefis determina demolição de prédio inacabado na quadra Central da região

 
Segundo a Administração de Sobradinho, a obra iniciou no final dos anos 80

 

(*) Higor Sousa/JS

 
A obra está localizada na quadra Central, ao lado da Feira Modelo – Foto: Higor Sousa

 
Construída no final dos anos 80, uma obra inacabada na quadra Central chama a atenção dos moradores e comerciantes de Sobradinho. Mas não é por causa do tamanho do prédio, mas sim pela demora em terminá-lo. Porém, uma exigência do governo determina que a obra seja demolida.

 
De acordo com a assessoria de comunicação da Administração de Sobradinho, o prédio nunca foi embargado. O que aconteceu foi que o dono da obra desistiu de terminá-la por falta de interesse. “Ali é um setor hoteleiro. Parece que o dono queria outra destinação, fazer algo residencial”, relatou o órgão.

 
O Corpo de Bombeiros fez uma vistoria no local, para que, assim que possível, uma implosão seja realizada. Conforme explicou a Administração, a obra também estava fora do PDOT (Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal). “Com as reclamações da sociedade, a Agefis (Agência de Fiscalização) foi lá e intimou o dono. Agora ele está com a intimação demolitória. Após isso, ele terá de começar tudo do zero”.  

 
Segundo a Administração, ninguém nunca entrou no local para vandalismo e não há usuários de drogas no espaço. “Pode haver fora do prédio. Mas lá dentro não há nenhuma pessoa”.

 

Segundo a Administração de Sobradinho, o dono da construção é Peruano e está viajando para fora do Brasil – Foto: Higor Sousa/JS

 
Até o fechamento desta matéria, o Jornal de Sobradinho não conseguiu contato com o dono da construção que é estrangeiro e que, segundo a assessoria de comunicação da Administração de Sobradinho, está viajando para fora do país.  

 
Para a empresária Carol de Assis, de 31 anos, a obra inacabada naquele local desvaloriza quem tem comércio ali por perto. “Já perdi clientes na minha loja por causa deste prédio. Sem falar que eu acho perigoso esse local”, disse Carol. Já o estudante Hugo Pereira Silva, de 29 anos, afirma que não vê problema nenhum na construção. “Tá certo que ela já tem bastante tempo. Mas implodir eu já acho um exagero. Se realmente fizerem isso, o proprietário terá um prejuízo enorme”.

 

Segundo a Agefis, o órgão não pode informar quando a demolição deve ocorrer – Foto: Higor Sousa/JS

 
Na opinião da dona de uma loja de roupas localizada na Feira Modelo, Valéria Ramos, de 41 anos, ela é a favor da implosão, pois, para ela, se o proprietário fugiu das regras de construção, o prédio deve ser demolido. “É sempre ruim quando isso acontece. Mas se o dono desobedeceu, tem que ser punido. É até melhor que isso aconteça para que o espaço tenha uma construção que favoreça a nossa região”.

 
O Jornal de Sobradinho entrou em contato com a Agefis para saber a data em que a demolição deve ocorrer. Porém, em nota, o órgão relatou que essas informações não podem ser divulgadas. “A Agência de Fiscalização do Distrito Federal informa que o calendário de operações é extremamente sigiloso devido o risco da ação”, concluiu a Agefis.

 
(*) Por Higor Sousa/JS (Textos e Fotos) Especial para Edição nº 315 do JS ref. A SEGUNDA Quinzena de Janeiro de 2017.

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