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SAÚDE: UPA de Sobradinho vai concentrar atendimento de emergência em clínica médica


Com a mudança o HRS vai focar nas demais especialidades

 A partir da próxima quarta-feira (29), todas as emergências da especialidade de clínica médica de Sobradinho serão absorvidas pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região administrativa. Com isso, o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) concentrará o atendimento emergencial nas áreas de pediatria, ortopedia, ginecologia e obstetrícia, bem como cirurgia geral.

 
O gerente da Emergência do Hospital de Sobradinho, Aislam Adriano Pacheco, explica que a mudança ajudará a desafogar o pronto-socorro hospitalar. Além disso, viabilizará que pacientes que precisem de internação rápida fiquem apenas na UPA e aqueles que necessitem de internação prolongada, no hospital, seguindo o fluxo adequado de atendimento.

 
"O objetivo da medida é melhorar o fluxo dos pacientes, tornando a UPA a principal porta de entrada da clínica médica", informou.
 

Inicialmente, haverá transporte sanitário para conduzir os pacientes que desconhecerem a mudança. O transporte ocorrerá a cada uma hora, no entanto, dependendo da demanda, o tempo pode aumentar ou diminuir.
 

Antes de serem encaminhados ao veículo, os pacientes serão triados. Aqueles que receberem a classificação de cor vermelha, ou seja, que necessitarem de atendimento imediato, serão acolhidos na própria unidade hospitalar. Os demais serão encaminhados para a UPA.

 
A mudança foi analisada por um grupo técnico da Secretaria de Saúde. Segundo o estudo, o maior fluxo de atendimento emergencial da especialidade em Sobradinho ocorre das 7h até as 22h, período em que são registrados 80% das demandas.

 
Com isso, a UPA - que atende atualmente aproximadamente 210 pacientes por dia - passará a receber cerca de 290. A média é de que cada clínico atenda cerca de cinco pacientes por hora, dependendo das características clínicas. Caso seja necessária a internação por mais de 48 horas, ocorrerá a transferência para o hospital, evitando que aconteçam permanências superioriores a esse tempo na Unidade de Pronto Atendimento.

 
"Não será necessário reforçar o número de médicos na UPA, já que o corpo de profissionais que atua hoje tem capacidade para fazer o atendimento. São três clínicos por plantão", contabilizou o chefe da Emergência. Pacheco reforçou que o tempo de espera pelo atendimento para quem é classificado como laranja é menor na UPA, devido ao inferior número de pacientes internados.

 
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde do DF

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