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Dengue: a prevenção é a melhor forma de combate




Casos no DF continuam a diminuir em comparação com o ano passado

Dores no corpo, febre alta, náuseas e dor de cabeça são alguns dos sintomas da dengue que, em seu estágio mais grave, pode levar a morte. A única forma de prevenção da doença é o combate ao mosquito Aedes aegypti que, além de transmitir a dengue, transmite também a Febre Chikungunya e o Zika Vírus.

Dados divulgados no Informativo Epidemiológico da Dengue desta semana apontam que os casos da doença, em comparação com o mesmo período do ano passado, continuam a diminuir no DF. No entanto, mesmo em período de seca, os cuidados de prevenção não podem cessar.

“Nesta época do ano, de seca, algumas pessoas tendem a diminuir os cuidados de combate ao mosquito. Mas a prevenção tem que ser constante. São ações simples que podem deixar as nossas residências livres do mosquito. Na teoria, muita gente até sabe o que deve ser feito, mas ainda percebemos que nem todos colocam essas ações em prática”, relata o subsecretário de Vigilância á Saúde, José Carlos Valença.

Manter caixas, tonéis e barris de água fechados com tampa; fechar bem os sacos plásticos com lixo; manter garrafas de vidro ou plástico sempre com a boca para baixo; encher os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda; limpar as calhas com freqüência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água; e evitar qualquer recipiente que possa acumular água são algumas das ações que devem ser tomadas para evitar a água parada.

“De sete a dez dias os ovos do mosquito transformam-se em adultos e estão prontos para picar. Por isso, é importante que as pessoas façam uma vez por semana uma busca em suas residências para identificar se há algum possível local que possa acumular água suja ou limpa. A inspeção pelos agentes de vigilância ambiental nas cidades do DF ocorre diariamente, mas somente com o apoio da sociedade é que conseguiremos combater”, reforça Valença.


DADOS – De janeiro até agosto houve uma redução de 22,59% dos casos confirmados no DF. Este ano foram registrados 8.844 casos, já no mesmo período do ano passado foram 11.425. Fercal, Candangolândia e Núcleo Bandeirante são as regiões administrativas que apresentaram os maiores índices de redução com 85,1%, 76,9% e 64,8%, respectivamente

Fonte: Secretaria da Saúde do DF

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