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DIA DOS NAMORADOS


Quem sou eu para tentar desvendar,
Se em minha mente tudo que passa meus olhos desmentem,
Questiono-me as curvas do teu corpo,
Aonde começa e em que ponto termina teu desejo,
Se de teus beijos apenas os toques juvenis,
Posso falar de amor,
O amor que a juventude me apresentou,
Ainda sem desejos apenas loucos por teus beijos,
Me pergunto como posso pensar no corpo,
Se não me percebo perdido entre teus braços,
E em minhas loucuras ainda não a percebo completamente,
Procuro o teu olhar cintilante,
Teus lábios desenhados e desejados,
Tua pele seu perfume divino,
Desejo de sentir o perfume no teu corpo,
Quem sabe ardente salpicada de um doce perfume,
E minhas mãos descompensadas e tremulas,
Despudoradas descompensadas,
Querendo fazer-te perder os sentidos,
Em meus lábios o temor do momento,
Não censure minha boca,
Deixe-me provocar teus sentidos,
Prometa, espere, receba,
Deixe-me seduzi-la,
Perdoe-me minha loucura,
Conduza-me e oriente
Deliciosamente delicadamente.
Deixe-me ser como o vento incontrolável,
Deixe-me sentir, tocar, ser e estar,
Sussurre em meus ouvidos,
Cole em meu corpo.
Adormeça em meus braços.



Por Daniel Atta, Advogado, Poeta, Escritor e Colaborador do Jornal de Sobradinho

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