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Moradores de Sobradinho ganham centro de conciliações e mediações processuais


O Cejusc, iniciativa do TJDFT, conta com dois servidores, seis estagiários e 12 voluntários capacitados para mediar diálogo entre as partes envolvidas




(*) Lia Sahadi


Os moradores de Sobradinho ganharam nesta sexta (15) o Centro de Solução de Conflito e Cidadania (Cejusc) do Fórum Desembargador Juscelino José Ribeiro. O Cejusc, iniciativa do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), tem a finalidade de facilitar para a população a resolução de problemas judiciários, pois é responsável pela realização de conciliações e mediações processuais. Uma equipe do órgão é responsável, ainda, por organizar e coordenar mutirões de interesses da sociedade.

De acordo com o segundo vice-presidente do TJDFT, Waldir Leôncio, o Cejusc de Sobradinho possui lotação para dois servidores, seis estagiários e 12 voluntários capacitados para realizar as conciliações, estabelecendo diálogo entre as partes envolvidas, para que ambos cheguem a um acordo amigável. A medida visa, além de beneficiar a população, desafogar o poder judiciário, que se encontra repleto de ações, podendo assim, aumentar a qualidade do serviço prestado.

Serviços

Ainda segundo Leôncio, inicialmente o Centro atenderá o 1º e 2º Juizados Especiais Civis e Criminais. Posteriormente, estenderá a sua área de atuação para Cíveis, de Família e Criminais, além de oferecer para a população oficinas de educação financeira e de formação de jurados. "A pesquisa de satisfação dos usuários que utilizaram os serviços permite concluir que todas as partes saem satisfeitas após os atendimentos prestados, independente do sucesso na composição ou não do conflito de interesses", informou Waldir.

O presidente do TJDFT, o desembargador Getúlio de Moraes Oliveira, reforçou a importância desse passo para a Justiça brasileira. "Hoje, nós temos uma Justiça que busca através da conciliação o que antigamente era buscado pela punição do poder judiciário. A conciliação revelou-se uma das melhores, se não a melhor, forma de resolver os conflitos", comparou o presidente.

Em janeiro deste ano, o Tribunal criou três Centros de Solução de Conflitos e Cidadania, no Riacho Fundo, Paranoá e em Ceilândia. "Em um ano de administração, nós praticamente triplicamos o número de Centros existentes em comunidades do Distrito Federal. Isso, além de ser uma conquista da população, é um alívio no número fabuloso de ações", concluiu o desembargador.


(*) Fonte: Lia Sahadi/ Jornal de Brasília

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