SAÚDE: Neste carnaval, fique atento às doenças infecciosas
Beijar
muitas pessoas, dividir o copo com desconhecidos e fazer sexo sem camisinha são
práticas que podem ser nocivas à saúde
Na próxima
semana, acontece a festa mais esperada do ano: o Carnaval, com vários dias de
música, dança e comemoração. Muitas pessoas também aproveitam a folga para
encontrar os amigos, beber e se divertir. Dra. Naíra Bicudo, infectologista do
Hospital Santa Luzia, em Brasília, alerta que beijar muitas pessoas na mesma
noite e compartilhar copos ou garrafas são hábitos prejudiciais à saúde.
“As
gotículas de salivas presentes em recipientes já utilizados podem disseminar
enfermidades, como gripe e resfriado. Beijar muitas pessoas em um em curto
período de tempo também pode transmitir mononucleose. Conhecida popularmente
como a doença do beijo, esta patologia é causada por um vírus que provoca
febre, cansaço, dor de garganta e manchas pelo corpo”, observa.
Dra. Naíra
Bicudo afirma que, nesta época, também há um aumento na disseminação de doenças
sexualmente transmissíveis (DSTs). “Por isso, sempre reforçamos a importância
do uso da camisinha, principalmente, no Carnaval, período que pode facilitar o
esquecimento dos preservativos durante o sexo”, opina a especialista.
A
infectologista esclarece que, entre as DSTs, a AIDS ainda é a doença que mais
preocupa. “Este vírus é transmitido por meio de relações sexuais ou pelo
contato direto com o sangue de uma pessoa infectada. Apesar de haver vários
tratamentos disponíveis, esta enfermidade ainda não tem cura. Assim, é
importante reforçar que o uso da camisinha é fundamental”, considera.
Além da
AIDS, outras DSTs podem ser disseminadas entre pessoas que não usam preservativos.
“Quem faz sexo vaginal, oral ou anal sem proteção pode ser contaminado por
sífilis, herpes simples, gonorreia, hepatites B e C, entre outras doenças”,
destaca a especialista.
A médica
enfatiza que se alguns sintomas persistirem após a festa, é preciso procurar um
médico. “É comum contrair gripe ou resfriados durante o Carnaval, porém se
alguns sinais, como febre e dores no corpo, persistirem nas semanas após a
folia, é preciso recorrer à ajuda médica”, conclui.
Fonte: Yandria
Rebbeca Araujo dos Reis - Foto Divulgação
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