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Corpo de Bombeiros alerta sobre riscos de afogamento no Lago Paranoá





No ano passado 27 pessoas morreram afogadas no DF; 12 delas no Lago Paranoá

Em todo o DF, foram registrados 47 casos de afogamentos em 2014, sendo que 27 delas resultaram em mortes. O Lago Paranoá se destaca como o ponto mais perigoso: 12 mortes aconteceram por lá e 25,5% do total de ocorrências também. Em 2013, foram registradas 30 vítimas fatais por afogamento no DF.

A combinação de bebidas alcoólicas e banho no lago é a principal causa dos incidentes. De acordo com o chefe da Seção Técnica de Ensino do Grupamento de Busca e Salvamento do CBMDF, capitão Pérsio Ramos, há casos de pessoas que sentem a necessidade de se autoafirmar perante os colegas. "Na maior parte dos casos são homens que ingerem grande quantidade de álcool e entram na água, colocando a vida em risco”, enfatiza o militar. O descuido de crianças por parte dos pais é outra situação bastante comum. Em geral, as vítimas de afogamento são do sexo masculino com idades entre 10 e 19 anos.

A corporação alerta para o alto risco de morte nos afogamentos. “Se a pessoa vier a se afogar e tiver uma parada cardiorrespiratória, ainda que ela seja reanimada, a chance de sobrevivência é muito pequena, em torno de 7%”, revela o capitão Pérsio.

Segundo o Corpo de Bombeiros, não basta apenas saber nadar. Os banhistas devem se atentar aos itens de segurança. “É imprescindível o uso de boias, coletes ou flutuadores. Não apenas em crianças, mas também em adultos, que podem ter um mal súbito e se afogar caso não estejam com o acessório de proteção”, explica.

Salvamento

Durante o verão e o período de férias, aumenta o número de visitantes nas áreas de lazer do Lago Paranoá, como a Prainha do Lago Norte e a Ermida Dom Bosco. Com isso, as equipes de salvamento do CBMDF redobram a vigilância. As rondas são feitas diariamente por dez mergulhadores que orientam os banhistas e os praticantes de esportes sobre medidas de segurança.

Em caso de emergência, os Bombeiros devem ser acionados imediatamente via telefone 193. É recomendável que antes de a equipe de resgate chegar ao local, a vítima seja socorrida em segurança e com a ajuda de algum objeto flutuador.


Fonte: Divisão de Comunicação/ Secretaria de Estado de Segurança Pública e Paz Social do Distrito Federal

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