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Amigos de jovem assassinado no DF fecham BR-020 em ato por segurança



Protesto durou uma hora; pista sentido Formosa ficou fechada por 20 minutos. Rapaz morreu em dezembro; garota ficou ferida; autor do crime está foragido.

Familiares e amigos de Victor Soares Santos, jovem que foi assassinado em dezembro, em Planaltina, no Distrito Federal, fizeram um protesto na tarde deste sábado (17) em um trecho da BR-020 próximo à ponte de Mestre D’Armas. Os participantes, que pedem esclarecimento do crime e punição aos culpados, fecharam a via.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, cerca de 50 pessoas estiveram na manifestação, que durou cerca de uma hora. Durante 20 minutos, a via ficou fechada no sentido Formosa.
Santos foi morto a tiros no dia 15 de dezembro, na rua onde morava. Segundo a administradora Jeane dos Santos, amiga da família, o suspeito atirou no jovem e em uma jovem por ciúmes. A garota ainda permanece no hospital.

“Nós queremos justiça. Que esse assassino seja preso”, afirmou a mãe da vítima, Maria Antonia Soares. Depois da caminhada e do bloqueio da rodovia, o grupo terminou a passeata pedindo paz e mais policiamento no local.

O autor do homicídio continua foragido. Neste sábado, a reportagem da TV Globo procurou a Polícia Civil para saber como está a investigação sobre o crime, mas a corporação não forneceu informações.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, Planaltina teve 61 homicidios em 2014. Em 2013, foram 87 pessoas foram assassinadas. As tentativas de homicídio passaram de 173 para 142 casos.

O comando da Polícia Militar diz que vai remanejar policiais  do serviço administrativo para as ruas e que 500 homens já reforçam a segurança neste fim de semana. “Vai se estender ao longo das semanas com os batalhões fechando as suas atividades administrativas e colocando todo o efetivo na rua durante os dias da semana sob a coordenação de cada comandante de unidade, que conhece a sua área a sabe o dia e o horário de maior incidência criminal”, afirmou o comandante da PM no DF, Florisvaldo Ferreira Cesar.

Fonte: G1/DF


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