A CADA SEGUNDO
(*) Daniel Atta
Tudo parece tão
igual diante dessa janela,
Lá fora tudo que queria era um rosto conhecido,
E que segure em silencio minha mão,
Porque quando choro não gosto da solidão,
Não pode ser tão ruim,
Segurar minha mão,
Não posso acreditar que nada será diferente,
Que seu coração não acelere,
Lá fora tudo que queria era um rosto conhecido,
E que segure em silencio minha mão,
Porque quando choro não gosto da solidão,
Não pode ser tão ruim,
Segurar minha mão,
Não posso acreditar que nada será diferente,
Que seu coração não acelere,
Que seus
olhos não me busquem,
Que não me queira por perto,
Sem medo, sem pecado,
Para que possamos nos amar por mais mil anos,
Que não me queira por perto,
Sem medo, sem pecado,
Para que possamos nos amar por mais mil anos,
O tempo, a beleza, os cabelos negros,
Quem sabe se precisarei de mais mil anos,
Para que possa te amar novamente,
Em um segundo minha janela apenas parece refletir meus pensamentos,
E a cada
segundo que passa percebo que estou morrendo,
E procuro apenas um pequeno espaço em seu coração.
Vou ainda aprender a viver sem você,
Mesmo estando em jogo nossa felicidade,
E procuro apenas um pequeno espaço em seu coração.
Vou ainda aprender a viver sem você,
Mesmo estando em jogo nossa felicidade,
E o céu se
abra diante minha janela,
Me percebo novamente sozinho,
Mesmo lhe oferecendo meu amor por mais mil anos.
Me percebo novamente sozinho,
Mesmo lhe oferecendo meu amor por mais mil anos.
Não sei
quanto tempo ainda resta,
Gostava quando éramos apenas eu e você,
E quando estava em meus braços o tempo não passava,
Não sei quanto ainda me resta,
Gostava quando éramos apenas eu e você,
E quando estava em meus braços o tempo não passava,
Não sei quanto ainda me resta,
Mais me
lembro ainda de quando me abraçava,
E assim iluminava meu dia,
E ao me beijar me fazia acreditar que o eterno existia,
E enquanto me aninhava em seu peito, me amava em silencio,
E assim iluminava meu dia,
E ao me beijar me fazia acreditar que o eterno existia,
E enquanto me aninhava em seu peito, me amava em silencio,
Fazendo-me
acreditar que sempre estaria aqui,
Em silencio adormecia em seus braços,
Hoje a distancia me impede que eu a perceba aqui,
Mas nunca me achei tão estranho,
Não sei quanto tempo ainda me resta,
Continuo a me estranhar,
Não me vejo, e não me encontro,
Nem sei se realmente estou aqui,
Estou desatento as detalhes,
Como se eles um dia já tivessem feito algum sentido para mim,
Parece apena a mesma paisagem de sempre,
Sem desejo e sem cores,
Vou assistindo o tempo passar,
Diversas vezes,
Como paginas de um velho livro,
Nem me atrevo a ler,
Apenas observo,
E me pergunto quanto tempo ainda tenho.
Em silencio adormecia em seus braços,
Hoje a distancia me impede que eu a perceba aqui,
Mas nunca me achei tão estranho,
Não sei quanto tempo ainda me resta,
Continuo a me estranhar,
Não me vejo, e não me encontro,
Nem sei se realmente estou aqui,
Estou desatento as detalhes,
Como se eles um dia já tivessem feito algum sentido para mim,
Parece apena a mesma paisagem de sempre,
Sem desejo e sem cores,
Vou assistindo o tempo passar,
Diversas vezes,
Como paginas de um velho livro,
Nem me atrevo a ler,
Apenas observo,
E me pergunto quanto tempo ainda tenho.
(*) Por Daniel Atta, Advogado,
Escritor , Poeta e Colaborador do Jornal de Sobradinho
Nenhum comentário
Postar um comentário