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DEIXÁ-LA IR


Em silencio tento seguir passo a passo,
Entre o silencio e o abstrato de te querer,
As luzes que mal iluminam meus pequenos pensamentos,
E você que não me deixa,


De tantas promessas,
Um rio descompensado e solitário,
Essa lua tão solitária,
Como se o destino realmente não existisse,

Deitado de forma fetal,
Abro meu coração e espero que entre,
Algumas solitárias lagrimas me fazem companhia,
E assim sinto falta do teu sorriso,


Como dizer que não que te amo,
Mesmo assim não vou impedi-la de partir,
Odeio a idéia de prendê-la,
Odeio essa cama tão vazia,
Odeio esse silencio que ocupa minha mente,


Quem sabe um dia me compreenda,
Quem sabe um dia consiga traduzir às linhas tortas das minhas poesias,
A loucura do meu sorriso,
Mesmo assim a deixo ir,


Olho para esse teto tão escuro,
Aquele velho vazio em meu peito,
E esse amor que veio tão singelo,
E rapidamente ocupou meus espaços.


Mas a deixo partir,
Deixo que siga seu caminho,
E deixo você ir,
Mas se sentir vontade, volte!



Por Daniel Atta, Advogado, Escritor, Poeta e colaborador do Jornal de Sobradinho

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