SAÚDE: SECRETARIA INVESTE R$ 5,5 MILHÕES EM MODERNO SISTEMA DE MONITORAMENTO
Este ano 900
câmeras serão instaladas nos hospitais
A rede pública de
saúde do Distrito Federal deve receber até o meio do ano 900 câmeras de última
geração. Berçários, prontos-socorros e portarias terão prioridade na
instalação, com objetivo de reforçar a vigilância. O projeto que contempla,
compra de equipamentos, configuração, treinamento, suporte e manutenção é da
ordem de R$ 5,5 milhões.
Os softwares do
moderno sistema de vigilância eletrônica estão sendo instalados num Data Center
(central que abriga servidores e componentes como sistemas de armazenamento de
dados). O subsecretario de Tecnologia da Informação em Saúde (Sutis), José Carlos
Esteves, explica que já foram feitas visitas às unidades para verificar os
locais adequados para instalação. Algumas câmeras terão capacidade para filmar
em um ângulo de 180º/360º. “Pelo menos 200 câmeras nos permitirão ter um alto
grau de precisão das imagens”, destacou.
O secretário de
Saúde, Rafael Barbosa, acredita que esta medida ajudará a garantir a
integridade ao patrimônio, além de trazer mais segurança a servidores e
usuários. “É a tecnologia a favor do cidadão. Temos que utilizar com sabedoria
todos estes recursos que nos permitem tratar e receber melhor pacientes e
servidores”, disse.
Atualmente a rede
pública de saúde conta com cerca de 200 câmeras nas entradas e saídas das
unidades.
Vigilantes
Além das câmeras, o
serviço dos vigilantes é fundamental para garantir a integridade patrimonial e
o acesso do cidadão. Atualmente a SES conta com 1.158 postos de vigia, ocupados
por 2.316 servidores terceirizados.
De acordo com a
diretora de Apoio às Unidades (DIAU), Ângela do Espírito Santo, após a chegada
das recepcionistas, em julho de 2013, o trabalho deles foi reorganizado.
“Alguns vigilantes estavam há muito tempo no serviço e acabavam desempenhando
funções que não eram da alçada deles, como prestar informações. Como isso ficou
apenas para as recepcionistas, eles voltaram a exercer sua atividade fim”,
disse a diretora.
A diretora informa,
ainda, que periodicamente os vigilantes passam por cursos de capacitação.
Segundo Ângela, os treinamentos são fundamentais para garantir a reciclagem do
profissional. “Há pouco tempo solicitamos à empresa terceirizada que fizesse
uma reciclagem com os vigilantes de Sobradinho. Mesmo com os cursos normais, a
cada dois anos, sempre que há necessidade os encaminhamos para treinamento”,
destacou.
Além dos
vigilantes, as recepcionistas ajudam a controlar a entrada e saída de pessoas.
Todos os hospitais contam com um plantão policial. Caso chegue algum paciente
que represente risco aos outros usuários, servidores e vigilantes comunicam ao
plantão policial interno ou mesmo a delegacia de polícia mais próxima.
Identificação nas
unidades de saúde
De acordo com o
subsecretário de Logística e Infraestrutura da Saúde (Sulis), Pedro Cardoso, há
um procedimento padrão de identificação nas portarias de cada unidade. No
Hospital Regional do Gama, por exemplo, assim que o cidadão chega à portaria
central, deve apresentar um documento de identificação pessoal. Neste momento
ele recebe um adesivo colorido (a cor se refere ao setor requisitado) que o
identifica como visitante. Na saída é necessário que a pessoa retire o adesivo.
As visitas são realizadas das 14h às 17h. Nas Unidades de Tratamento intensivo
(UTI) a entrada é permitida das 16h às 17h.
Já o Hospital de
Base (HBDF) possui três estacionamentos, porém, a entrada e saída é feita em
locais específicos. O acesso de visitantes é permitido das 11h às 17h. O limite
é de cinco pessoas por dia, para cada internado.
Outra medida
adotada para reforçar o sistema de segurança no HBDF, foi informatizar o
cadastro de visitantes. Há pouco mais de dois meses os nomes são lançados num
sistema on line, relacionado ao prontuário do paciente. “Desta maneira, tenho
como saber quem são, ao certo, os visitantes que tem acesso ao quarto dos
pacientes. Isso ajuda a controlar o acesso”, disse Paulo Aníbal, chefe do
Núcleo de Vigilância e Portaria do HBDF.
Por Wenya Alecrim,
da Agência Saúde DF
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