ARTIGO: OS DONOS DO MUNDO
(*) Olavo da
Silva Aguiar
“Aos amigos
tudo, aos inimigos os rigores da lei”. Essa célebre frase mostra a percepção da
parcialidade das pessoas e também dos juízes ao julgarem os fatos em favor de
um e contra outra pessoa. A verdadeira justiça é imparcial. Se as pessoas são
parciais elas estarão injustamente favorecendo um em detrimento do outro. Você
provavelmente já ouviu falar das pessoas protegidas. Tem pessoas que são
lamentavelmente protegidas e outras que tem o poder de coação. Quem chefia tem
poder de coação, quem tem mais influência já demonstra claramente esse conceito
deturpado da sociedade de acepção de pessoas. Seria o mesmo que predileção por
alguém, fulano é simpático, cicrano é antipático. Geralmente pessoas preferidas
são também injustamente protegidas. Elas podem fazer qualquer coisa que terão a
proteção de quem elas agradam. E a proteção consiste justamente em
favorecimento de interpretações. Nossa sociedade é assim, uma sociedade
hipócrita. E uma sociedade onde os interesses particulares se sobrepõem aos
interesses públicos é o caso dos juízes que julgam as causas também às vezes
ocorrem interesses particulares que se sobrepõe aos interesses públicos. Principalmente
em órgãos de última instância onde a justiça pública deveria prevalecer. Porque
a justiça só funciona para aqueles que não têm condições de contratar um
advogado? A justiça não é igual para todos? Deus condena a acepção de pessoas.
A parcialidade é um câncer de nossa sociedade juntamente com a troca de
favores. São os alicerces da corrupção. Ninguém é dono do mundo, mas tem
aqueles que pensam que são e agem como tal. Os donos do mundo são aqueles que
manipulam que corrompem, (vejam a imprensa livre). Os donos do mundo são
aqueles que tem poder financeiro (vejam os bancos). Os donos do mundo são
aqueles que têm poder sobre as leis (vejam os deputados). Os donos do mundo são
aqueles que decidem sobre o mercado de trabalho (vejam as multinacionais). E
também pensam que são os donos do mundo aqueles que mantêm, manipulam corrompem
e destroem nossa sociedade. Não é preciso ir muito longe para ver a gritante
inversão de valores do nosso meio social. A imparcialidade é questão de ordem
publica. Caso contrário estaríamos legalizando o preconceito e a discriminação.
“A impunidade é a morte da credibilidade da justiça brasileira”.
Por Olavo da
Silva Aguiar- Pioneiro de Sobradinho, ex-presidente da ACIS, empresário
aposentado/ Especial para o Jornal de Sobradinho- Dezembro 2013
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