OPERAÇÕES REMOVEM 60 CONSTRUÇÕES NO DF
Comitê de
Combate ao Uso Irregular do Solo atuou no Itapoã, Paranoá e Sobradinho
O Comitê de
Combate ao Uso Irregular do Solo removeu, nesta segunda-feira (25), pelo menos
20,5 quilômetros de cerca e 60 construções em madeira e lona no Itapoã, Paranoá
e Sobradinho, em ação coordenada pela Secretaria da Ordem Pública e Social
(Seops) e Agefis.
"Desta
vez ninguém foi preso, mas vamos manter a vigilância das áreas para evitar uma
nova ocupação", garantiu o subsecretário de Defesa do Solo e da Água da
Seops, Raimundo Nonato Cavalcante.
No Itapoã,
60 obras foram erguidas no último fim de semana na quadra 202, onde a equipe
retirou barbantes e arames que demarcavam lotes em uma área de três hectares.
Dez quilômetros de cerca acabaram desconstituídos, e os entulhos encheram cinco
caminhões caçamba.
"Os
ocupantes tentaram driblar a fiscalização construindo no final de semana.
Porém, atuamos com equipes de plantão e, com isso, foi possível agendar uma
ação emergencial para esta segunda-feira", ressaltou o subsecretário.
Outra equipe
do Comitê passou pelo Núcleo Rural Café Sem Troco, no Paranoá, onde 200 lotes
demarcados com cerca em arame acabaram retirados. Técnicos da CEB, que
participaram da ação, removeram 600 metros de cabo elétrico e 20 postes de
iluminação em madeira clandestinos.
Os moradores
de uma construção irregular receberam, ainda, uma intimação demolitória, a qual
determina a desocupação e remoção da obra por conta própria.
A guarita do
condomínio Mansões Bouganville, em Sobradinho, próximo a Torre Digital, também
foi removido nesta segunda-feira. O parcelamento está em processo de
regularização, mesmo assim, não pode receber nenhuma obra até a conclusão do
processo.
Pelo menos
10,5 quilômetros de cerca que demarcavam lotes foram retirados, além de duas
fundações e quatro estacas de concreto. A área total do empreendimento
corresponde a 10 hectares e 80% pertence à Agência de Desenvolvimento do DF
(Terracap).
Cinco
grileiros já foram presos no condomínio em ações conjuntas da Seops e da
Delegacia do Meio Ambiente (Dema), sendo quatro em 2012 e um este ano.
Uma liminar
da Justiça, que estava em vigor entre agosto de 2012 e o mesmo período deste
ano, impedia a ação do GDF no local.
Fonte: Seops/Foto: Flávio Barbosa/Seops
Nenhum comentário
Postar um comentário