ESSA É A MINHA BRASÍLIA
A primavera
se manifesta
Assim busco
o vulto solitário de uma estrela cadente
A contemplar
o mais lindo céu de Brasília
O brilho a
riscar o céu azul anil
Não me
arrojo lágrimas da noite
Por sobre
mim as asas de uma saudade
Ao sobrar de
teus ventos
A sacudir os
ipês plantados em pleno planalto.
E ao longe
ouço os versos tristes dessa saudade
Do clarão do
sol, do frio da noite
Da agonia
que me estraga o peito
As lágrimas
que brotam ao escurecer de meus olhos
Não importa
por onde arrastarei meu manto
Pois a
saudade ainda assim vai cintilar
Entre meus
sorrisos verdadeiros ou falsos
Nessa imensa
distante que me encontro,
E a primavera
se desperta
Com a mesma
força que neguei palavras simples
As pessoas
espetaculares, amores pessoais
Era idílios
de todo meu amor.
Que corram
as lágrimas saudosas
Do sol a
cintilar ao amanhecer
Do cair da
noite, o riscar de uma estrela cadente,
Dos acordes
do vento a sobrar em minha janela,
Do orvalho a
cobrir meus sonhos
Da sua luz a
cobrir meu caminho,
Que neste
solo ingrato me padece.
Buscando em
ti um novo solo a repousar,
No retiro do
meu silêncio,
A refletir
toda saudade que ainda sinto,
Que se
manifeste a primavera,
O vibrar do
canto dos pássaros,
Reflita em
meus olhos
Os suspiros
de beleza e felicidade,
Das horas
que perdi me entristecendo
Meio ao
vendaval sem freio dessa saudade,
Dos momentos
de febre e alucinações
Que hoje
renego ao abrir de meus olhos
Ao cantar
dos pássaros
Ao
manifestar da primavera.
Por Daniel
Atta, Advogado, Escritor , Poeta e colaborador do Jornal de Sobradinho
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