SEGURANÇA: MESA A BASE DE CONCRETO SE ROMPE E CAI EM CIMA DE CRIANÇA DE TRÊS ANOS DE IDADE NO CLUBE BANCRÉVEA DE SOBRADINHO.
*Claudio
Martins
No sábado
04/05, por volta de 12h, João Gabriel Carvalho Matta Silva, de três anos e sete
meses de idade, sofreu um grave acidente após uma mesa de concreto se romper e
cair em cima de suas pernas no Clube Bancrévea em Sobradinho. A criança que
estava no clube com a sua avó, teve a perna quebrada e uma grave lesão no Femur
da perna direita.
Segundo
testemunhas a criança estava brincando e quando se apoiou na mesa de cimento
ela rompeu, pois a base estava podre. A criança tombou e caiu por debaixo da
mesa.
Após o
acidente a avó ficou desesperada, gritando por socorro e o avô, um sargento do
Corpo de Bombeiros Militar do DF, que estava por perto, correu, retirou a mesa
que estava sobre a criança e a socorreu ao Hospital Regional de Sobradinho.
No hospital
foi constatado que a criança sofreu uma grave lesão no Fêmur da coxa direita.
Os médicos engessaram as duas pernas e liberaram a criança para casa.
Os pais
preocupados com a gravidade das lesões resolveram levar a criança ao Hospital
DAHER do Lago Sul, no qual possuem um convênio médico. Um especialista avaliou
as lesões da criança e não aprovou o que tinha sido feito no HRS, então retirou
o gesso das pernas do paciente e o internou para que uma cirurgia de
realinhamento de Fêmur fosse realizada.
A criança
teve que receber uma anestesia geral para ser realizado o procedimento
médico. Foi feito uma cirurgia para
refazer o alinhamento do Fêmur com ajuda de um aparelho de Raio-X em tempo
real. Após a cirurgia, as duas pernas foram engessadas para que os alinhamentos
de ambas sejam idênticos.
A cirurgia
foi considerada um sucesso pelos médicos e a criança foi liberada para o quarto
por volta das 22h40 do sábado. Ela ficou em observação e na manhã deste domingo
foi liberada para ir para sua residência.
Segundo o
pai da criança o ocorrido foi em virtude de negligência. Ele acredita que
poderia ter sido evitada se os responsáveis do clube tivessem realizada a
manutenção nas dependências do estabelecimento.
Embora o
ocorrido, o pai está mais tranquilo, pois o seu filho está ao seu lado, em
casa. Agora serão quatro semanas com gesso, sem frequentar a escola e
totalmente dependente de sua família, finaliza o pai.
Os
responsáveis pelo clube prestou apoio aos familiares, se colocaram a disposição
para eventuais necessidades e estão cientes de suas responsabilidades para
arcarem com os custos das necessidades médicas da criança.
Por Claudio
Martins (texto e fotos) Especial para o Jornal de Sobradinho
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