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SAÚDE: Remédio contra colesterol terá redução de 60%


Os brasileiros que usam remédio para o colesterol devem gastar menos neste ano com a quebra da patente do Ezetimiba, que deve acontecer em setembro. A expectativa é de que a queda no preço do tratamento chegue a 60%. Até o final do ano, o medicamento para colesterol, que custa R$ 38,64 a caixinha, terá um concorrente genérico vendido por cerca de R$ 15,40, segundo Luciano Lobo, executivo da Pró Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos).

Os medicamentos para colesterol estão em segundo lugar na lista dos remédios mais vendidos no Brasil. Só em São Paulo são 4,4 milhões de pessoas com colesterol ruim alto. “Após a queda da patente, há um crescimento acelerado no volume de vendas por conta de uma demanda reprimida”, disse Lobo.

Pela legislação, genéricos devem ter preço  pelo menos 35% inferior ao dos remédios de marca. A comercialização do genérico é liberada a partir do vencimento da patente do produto de marca, que tem validade de 20 anos. Em 2009  e 2010 caíram as patentes dos princípios ativos da Atorvastatina e da Rosuvastatina, também usadas para o combate ao colesterol alto. Os preços dos genéricos ficaram 50% mais em conta.

Em 2010, dependendo do tipo de droga receitada, uma caixa poderia custar até R$ 206.  Em 2010 foram vendidos R$ 243 milhões em medicamentos para colesterol. No ano seguinte, subiu para R$ 287 milhões. “No ano passado, com uma participação mais forte dos genéricos, o volume de vendas chegou a R$ 335 milhões, sendo metade de genéricos”, disse.

Medicamento que custa R$ 10 mil terá genérico
A partir de março, o Brasil vai ter um medicamento genérico para o tratamento de leucemia e de câncer gastrointestinal equivalente ao Glivec. Inicialmente, o genérico será vendido pela metade do preço do remédio de marca. A caixa do medicamento de 100 mg custa cerca de R$ 10 mil. A versão genérica vai sair por  R$ 5 mil.

A patente vence no dia 25 março e desde o ano passado o STJ (Superior Tribunal de Justiça) já garantiu que os genéricos poderão ser produzidos.

A presidente Dilma Rousseff afirmou ser favorável à quebra de patente nos casos de medicamentos para tratamento de algumas doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e o colesterol. (DSP)

Fonte Estação de Notícias/Carlos Honorato

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