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GRILAGEM EM SOBRADINHO: Quadrilha que pretendia faturar R$ 20 milhões com lotes ilegais é presa

Quatro pessoas foram presas nesta terça-feira (24/7), suspeitas de tentar vender 330 lotes no Condominío Bouganville, em Sobradinho, próximo à Torre de TV Digital.

De acordo com a Delegacia do Meio Ambiente (Dema) a área pertence à Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap).

Cássio Luis da Silva, Hedergade da Silva Nunes, Francisco Marcos da Silva e Paulo César de Almeida Mota, presos na operação, eram a equipe de uma imobiliária pertencente a Cássio, localizada no Condomínio Morada dos Nobres, também em Sobradinho.

De acordo com a delegada Marilisa Gomes da Silva, a imobiliária tem o registro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) inativo e provavelmente é clandestina.

Os quatro foram presos em flagrante, quando tentavam vender lotes a um comprador. Com eles, foram apreendidos mapas da região e contratos de compra e venda dos lotes. Com a venda dos lotes, cada um de 600 a 800 m², a quadrilha poderia arrecadar até R$ 20 milhões.

Os suspeitos irão responder por formação de quadrilha e parcelamento irregular de solo, podendo pegar até oito anos de prisão.

Segundo a Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops), que também participou da operação, é preciso desconfiar dos anúncios. Se o suposto corretor fez anúncios somente em classificados de jornais e apresenta a área a ser parcelada de forma secreta, há uma boa chance de o empreendimento ser ilegal.

Ainda de acordo com a Seops, para conferir se o lote está devidamente registrado e autorizado, o primeiro passo é procurar a Administração Regional da cidade do empreendimento. É importante também consultar o Cartório de Registros de Imóveis e a Agência de Fiscalização (Agefis).

Confira as recomendações da Seops
Nunca se deve comprar lotes em:


• Áreas com menos de 30 metros de distância de cursos ou reservatórios naturais e artificias de água;
• Topos de morros, montes, montanhas e serras;
• Encostas com declividade superior a 45 graus;
• Áreas de chapadas em altitudes superiores a 1.800 metros.

Fonte Correioweb (texto e fotos).

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