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Chuvas: ponte e casa são derrubadas e Sobradinho fica mais de 12 horas sem energia


A chuva que atinge o Distrito Federal desde outubro continua a fazer estragos em diversos pontos. Moradores da Fercal, em Sobradinho II, que tiveram suas casas alagadas levam de volta os móveis retirados às pressas. Uma ponte e uma casa foram derrubadas pela força da chuva de ontem que também deixou todos os moradores da região sem energia elétrica por mais de 12 horas. A gerência da Fercal, junto à Administração Regional de Sobradinho II, começa a fazer os reparos necessários.

Por volta de 16h, a chuva começou a fazer grandes estragos no bairro conhecido como Bananal. A altura da água chegou a mais de um metro em muitas residências. “Não sabíamos o que fazer. A única saída que temos estava bloqueada com a enxurrada. A solução era derrubar o muro de trás e passar para a casa do vizinho”, conta a moradora Ordalha da Silva, 51 anos. Ela mora no local há mais de 30 anos e no momento estava junto à filha e dois sobrinhos. “Eu sou deficiente e nunca conseguiríamos fugir com mais duas crianças pequenas”, reforça.

Prejuízos


Todas as casas da sua rua sofreram com a chuva. Vizinhos perderam eletrodomésticos e colchões foram levados pela enchente. Ordalha, no entanto, teve mais sorte que outros moradores. O aposentado Pedro Pereira da Silva, 83 anos, viu uma das casas em seu terreno desabar. São quatro casas no total, sendo uma delas alugada por um senhor identificado como Celestino. Ele deixou o lugar minutos antes da casa ruir e conseguiu sair a tempo.

A casa foi construída ao lado de um córrego. Segundo Pedro Pereira, proprietário do terreno, quando ele se instalou no local, precisou aterrar parte do córrego, mas nunca teve problemas com desabamentos. “Há cinco anos, tivemos um problema, mas eu construí dois muros de concreto pesado para tentar segurar a força da água”, lembra. Depois do acidente, Pedro garante que vai derrubar as outras duas construções que apresentam rachaduras após o desabamento de ontem. “Se precisar vou mudar daqui, não tem jeito.

Fonte:Bruna Sensêve/clicabrasilia

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