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Dois artistas plásticos no Teatro do Sobradinho.



Dois artistas plásticos contemporâneos da cidade sobradinhense, mostram uma arte diferente, com muita criatividade que seduz olhares de quem gosta de vê algo novo. A dinâmica dos trabalhos em exibição traduz sentimento de desejos: vontade de ficar olhando por muito tempo os traços e cores de quem se preparou para dar o seu recado.

Eu, particularmente falo de paixão, pelo que confiro diante dos meus olhos, minha preocupação é somar com aqueles que produzem arte com amor. Afirma Nobre

Emicles Nobre, conhecido como Nobre- busca no imaginário aquilo que ninguém ainda foi capaz de mostrar, sem medo de errar... diz que: arte é livre e momentânea, surge do nada e, se projeta com um furação no imaginário de outras pessoas, pode ser bem compreendida ou mau interpretada, só depende da boa vontade de quem participa da ação do julgamento. A criação vem da benevolência dos deuses e o homem é instrumento participativo desta vontade divina, para traduzir o desejo do belo. Eu não faço arte premeditada, faço aquilo que de repente brota nos meus exercícios infinitos... uma arte que muitas das vezes fica sem explicação. Posso defini-la com um só pensamento: gosto ou não gosto? Esta resposta pode ser associada ao inconsciente, que lhe responde com exatidão!...

O meu maior prazer é observar olhares de quem aprecia as minhas obras de arte com admiração, me proporcionando o direito de ficar calado e, ao mesmo tempo criar um questionário de observações sobre aqueles olhares inquietos se perguntando e respondendo-se ao mesmo tempo... Isto não é maravilhoso?... Significa que o recado foi dado com presteza. Vale sempre a interpretação de cada um, do jeito que a imagina, OK! Fundamental é perceber que alguém está focado nas coisas que se fez. Declara Nobre

Lourenço Gonçalves- É outro artista bem dosado de muito humor e perseverança, confirma o que Nobre diz e, acrescenta: gosto de pintar gente simples, interiorano, daqueles que tem os pés no chão e os olhos voltados pra Deus, são homens e mulheres iguais a nós, que vão à luta diária para ganhar o sustento e, viver com prazer ao lado dos seus familiares, que se unem e se amam por tão pouco que a vida lhe oferecem... Mas que tem vontade de futuro, desejo de ajudar uns aos outros em troca do dever cumprido.

Quero que os admiradores da minha arte sintam vontade de apreciar os desenhos e a minha interpretação como uma vontade minha de transformação: movimentar o corpo humano, de forma bem humorística ou mesmo engraçada, mas cheia de desejos e emoção. A vida está muito confusa, não se prevê os acontecimentos que poderão vir no dia a dia, há tantas discórdias... Que só com um pouco de humor podemos seguir em frente. A minha arte Faz parte da minha emoção, do meu querer, e associo com a vontade do meu povo. Afirma Lourenço Gonçalves

Da redação

Um comentário

Anônimo disse...

É bom ver nossa cidade bem representada e com espaço para exposição.