SAÚDE/DF
Casos de dengue reduzem 94%
no Distrito Federal
Ações da SVS e redução
da chuva, além do engajamento da população, contribuíram para a queda
O Distrito
Federal apresentou queda de 94,17% no número de casos prováveis de dengue
registrados na 5ª Semana Epidemiológica, em comparação com o mesmo período do
ano de 2016. Dados do Informe Epidemiológico N° 05/2017, divulgados nesta
quarta-feira (8) pela Secretaria de Saúde, mostram que em 2016 foram
registrados 3.174 casos da doença, contra 185 aferidos neste ano. Os informes
são produzidos semanalmente pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) e a
última edição é do dia 6 de fevereiro.
"Esses
dados são excelentes e vêm da ação da SVS. Usamos todas as ferramentas
necessárias para fazer o controle. Desde novembro, fizemos 2,2 milhões de
visitas a domicílio. Também reforçamos o nosso arsenal contra a dengue, com a
compra de 25 UBVs para caminhonetes e 25 costais. Desenvolvemos ações com
larvicidas e biolarvicidas e introduzimos a pulverização de inseticidas
intradomiciliar", elencou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, durante
entrevista coletiva sobre o assunto.
De acordo com
o Informativo, 11 regiões administrativas tiveram o número de casos zerados na
quinta semana epidemiológica, situação que se difere da realidade vivenciada
pela população do Distrito Federal no ano de 2016.
No mesmo
documento, as regiões administrativas de São Sebastião (12), Planaltina (17),
Ceilândia (15), Gama (15), Taguatinga (13) e Sobradinho
(12) foram as que registraram maior número
de casos, totalizando 84. Este quantitativo é extremamente inferior ao
consolidado em 2016. Não foram registrados casos graves e óbitos por dengue
neste ano. No mesmo período em 2016 ocorreram oito casos graves e cinco óbitos.
Até 5ª
Semana Epidemiológica de 2017 houve o registro, ainda, de 31 casos suspeitos da
febre Chikungunya, dos quais 22 (71%) residem no Distrito Federal e nove (29%)
em outras Unidades da Federação. Dentre os 22 de casos prováveis de
chikungunya, 16 residem no DF e seis em outros estados.
No mesmo
período, foram registrados 28 casos suspeitos de zika, dos quais 17 (61%)
residem no Distrito Federal e 11 (39%) em outras Unidades da Federação. Dentre
os 20 casos prováveis da doença aguda pelo vírus Zika, 13 residem no DF e sete
em outros estados.
Segundo o
secretário de Saúde, a perspectiva para 2017 com relação aos casos de dengue,
zika e chicungunya é melhor que em 2016. "Fizemos o Levantamento de Índice
Rápido do Aedes aegypti e verificamos um baixo índice de infestação.Também
temos, para este ano, todos os estoques abastecidos de inseticidas, larvicidas
e biolarvicidas e também o teste rápido de dengue. O Lacen também já faz exames
de zika e chicungunya. Desde o ano passado também temos a sala interfederativa
com Goiás para monitoramento", destaca Fonseca.
FEBRE AMARELA - Quanto à febre amarela, a situação
no Distrito Federal está totalmente sob controle. Até o momento, há 17 casos
notificados, dos quais 13 já foram descartados, três estão em investigação e um
veio a óbito (proveniente de MG). Até 3 de fevereiro, 51.472 doses da vacina
foram aplicadas. No total, o MS enviou ao DF 80 mil doses somente em janeiro.
Outras 60 mil unidades chegam nesta quarta-feira (8) à Capital Federal.
(*) Fonte: Secretaria de Estado de Saúde do DF
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