Arco-íris das dores
Envolto em
um mundo liquefeito!
O metro
brotou da pena do Bardo.
Correu
metrificado das páginas em branco...
Ganhou vida
própria...
Criou asas!
Voou
livremente pelo mundo
Transmutou-se
em um rio de lava...
Incandescente!
Correu
furiosamente para o mar...
Para jazer
em ouvidos surdos!
A perde-se
em mentes vazias...
Na realidade
líquida da pós-modernidade!
***
E acima de
um oceano de lágrimas...
Que o poeta
chorou secretamente...
Brilha
tristemente um arco-íris de dores
Pois ali o
Rapsodo morreu de amores
Pela
sacrossanta musa
Afogado em
suas próprias lágrimas
***
Enquanto o
Aedo jaz solitário...
Na estante
virtual!
Também jazem
no mundo imaterial
A arte e a
poesia...
E a musa
santificada
No divino
estro!
***
Jazem
unidos!
Na
contemporaneidade atroz...
Em um
supermercado irreal...
Que vende
palavras surreais.
Por Samuel da Costa
Para Luana D’Oliveira
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