CIDADE: Jornalistas estrangeiros descobrem Brasília
Centro
Aberto de Mídia do GDF ampliou divulgação da capital como ponto turístico
internacional
Munidos de
câmeras, gravadores e microfones, jornalistas de todo o mundo desembarcaram em
Brasília nos últimos meses para a cobertura da Copa do Mundo. Com o apoio do
Centro Aberto de Mídia (CAM), montado pelo Governo do Distrito Federal, os
profissionais tiveram a oportunidade de ampliar a cobertura do megaevento e
divulgar as belezas e os atrativos da capital do país.
Destinado a
todas as equipes de jornalismo credenciadas ou não pela FIFA, o CAM montado no
Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em frente ao estádio, cumpriu um
importante papel. Ao longo da Copa, 1.430 profissionais – sendo 433
estrangeiros – tiveram acesso ao local.
Foram
oferecidas 84 estações de trabalho conectadas à internet, TVs, computadores,
além de alimentação. A mídia internacional, recebida pela equipe de imprensa da
Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) do GDF e pelos voluntários, era
estimulada a conhecer a cidade e seus arredores.
O subeditor
de esportes da Agência Reuters, Patrick Johnston, trabalhou no CAM e assistiu
aos jogos pelas TVs instaladas no local. O irlandês ficou surpreso com a
estrutura encontrada.
"Foi
muito importante oferecer este espaço para que pudéssemos trabalhar. Além
disso, pudemos conhecer pessoas de todo o mundo que estão cobrindo o
Mundial", comentou. "Espero poder contar com essas mesmas condições
na Rússia e no Catar", disse, referindo-se aos próximos países que
sediarão a competição.
DIVULGAÇÃO –
Durante os 32 dias do Mundial, o CAM foi um espaço democrático. Além de
Johnston, passaram por lá profissionais da Argentina, Espanha, Colômbia,
Inglaterra e Rússia, com maior projeção no futebol, e Mongólia, Vietnã,
Senegal, China e Bangladesh, com menor tradição. Os profissionais do Brasil e
dos demais países também puderam contar com uma sala de imprensa na Fan Fest,
no Taguaparque (Taguatinga).
Para ampliar
a divulgação de Brasília, o CAM ofereceu passeios a diferentes destinos e
programas culturais do DF. Os profissionais estrangeiros puderam conhecer,
entre outros, o Centro Olímpico de Ceilândia, as festas juninas do DF e a
agricultura familiar de Brazlândia – cujo cultivo de morango foi notícia no
jornal Tribun News, de Bali (Indonésia).
Depois de
conhecer a 308 Sul e o conceito urbanístico da capital em visita guiada com
outros sete jornalistas, David Waldstein, do The New York Times, publicou
matéria sobre Brasília. "É de fato uma cidade muito bonita, diferente e
interessante", destacou, enquanto percorria o comércio da 107/108 Sul.
A tradição
maranhense recriada na capital também ganhou destaque na programação. O Bumba
Meu Boi do Seu Teodoro virou matéria no Sing Tao Daily, de Hong Kong, após um
tour em Sobradinho com o enviado do jornal, Kaki Ng. "Muitos de meus
leitores devem ter visto semelhanças entre essa festa brasileira e nossas
tradições, repletas de seres animados por pessoas, como leões e dragões",
comparou Kaki.
ELOGIOS – O
CAM esteve aberto a jornalistas brasileiros e da cidade. O coordenador da
equipe do Correio Braziliense para o Mundial, Renato Alves, contou que trocou
diversas informações com colegas estrangeiros nos dias de trabalho no local.
Para ele,
que participou da cobertura da Copa do Mundo na África do Sul, em 2010, as
instalações oferecidas pelo GDF foram superiores às disponíveis na Cidade do
Cabo. "Esse é o melhor jeito de vender a imagem da cidade para os
jornalistas estrangeiros", opinou.
"Nossa
preocupação foi criar um espaço que oferecesse todas as condições de trabalho
para a imprensa. Como jornalista, sei o quanto é intenso o trabalho de
cobertura de uma Copa do Mundo", explicou a coordenadora-chefe de
Comunicação para a Copa, Samanta Sallum.
O Centro
Aberto de Mídia foi organizado pela Coordenadoria de Comunicação para a Copa,
da Secretaria Extraordinária da Copa, pelas secretarias de Cultura e Turismo e
pela Casa Civil do DF, com apoio do Sindicato dos Jornalistas do DF.
Fonte: Comcopa/Foto: Mary Leal/Arquivo
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