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DF aposta no concreto para o corredor de ônibus

Fernando Crosara*

O crescimento das cidades faz com que os administradores tenham de lidar com problemas de mobilidade urbana. A situação não pode ser resolvida de modo isolado. Exige a adoção de sistema de transporte coletivo que seja adequado à necessidade da cidade e da sociedade que o utiliza. Como parte desse cenário, o corredor exclusivo de ônibus desempenha importante papel na solução do problema.

O piso por onde o ônibus trafega recebe uma carga elevada e severa. É o peso do veículo, o volume de viagens, as operações de desaceleração e freagem e intempéries que deterioram o pavimento urbano. Essas condições a que estão submetidos o corredor de ônibus exige pavimento que apresente custo competitivo, longa vida e necessidade mínima de manutenção, evitando a interrupção da pista para “tapa buracos”.

Para esse tráfego pesado o pavimento em concreto se mostra como uma alternativa adequada, pois possui grande durabilidade, com uma vida útil que ultrapassa 50 anos, além do custo de implantação equivalente ao piso de asfalto. Em consequência, a condição de segurança é melhor, em face da redução da distância de freagem e da inexistência de aquaplanagem pela textura superficial criada na própria execução. Além dessas vantagens, por conta da cor clara, o pavimento em concreto contribui também para a redução da temperatura do ambiente onde está aplicado.

A durabilidade do pavimento de concreto em Brasília pode ser conferida, por exemplo, no “Buraco do Tatu, na Avenida L2, sob Eixo Monumental, e mais recentemente no corredor de ônibus da EPTG. Por ser uma solução moderna e eficiente, o piso de concreto está sendo aplicado no BRT Sul, também conhecido como Expresso DF, que é uma via exclusiva para ônibus, terá 35 km e está sendo construída entre o Gama, Santa Maria, Park Way e Brasília.

*Fernando Crosara é engenheiro e gerente regional Centro Oeste da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP/doplenario)

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