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EDUCAÇÃO: VOLTA ÀS AULAS


Estudantes da rede pública de ensino lotaram as ruas e escolas do Distrito Federal

Fevereiro é mês de carnaval, de manhãs ensolaradas e tardes quentes de verão. Também é o mês do início das aulas – primeiro passo para aqueles que ingressam na educação escolar ou retorno para quem já começou essa caminhada pelo conhecimento institucionalizado.

Novamente o azul e branco entram em campo. No céu e na Terra. Esperança uniformizada. Sorrisos, passos apressados, olhos apreensivos. É o futuro que renasce. Abre-se passagem para o novo, para o único caminho seguro de conquistas. A escalada acadêmica, a grande aventura pelo universo do saber. Aos motoristas, o alerta de sempre: cuidado com a criançada. O caminho até a escola é dividido com amigos, irmãos e pais. De carro ou a pé curtindo a brisa no rosto, sentindo os passos no chão. Passo a passo. O caminho é longo, não muito suave – contrariando uma antiga cartilha. Mas o suor aguarda refresco. O esforço é recompensado. No alto, a fruta madura.

Nessa jornada, há os solitários, concentrados no percurso. E os ansiosos, para os quais o tempo não passa. Todos na direção de um futuro promissor. Viver é navegar. No imenso mar cultural, o “barco sapiens” aguarda a orientação do “timoneiro”. No comando, o Professor – o homem do leme –, conduzindo a eterna nau da sabedoria. A viagem nem sempre é tranquila, a tripulação enfrenta tormentas. Quanto vale conduzir a embarcação com segurança?

Os professores reivindicam reposição das perdas salariais. Quanto custa o sal? Magistrados, juízes federais, querem pular dos R$ 26, 7 mil para R$ 28 mil. Nada mal! Sem contar as regalias do judiciário brasileiro. Enquanto isso, o Mestre mal consegue custear um aluguel na periferia, não tem plano de saúde e o vale alimentação é uma piada: o preço do açúcar também aumentou. Se o filho adoece, o soro fica caro!

Fonte: Joel Pires é professor, psicopedagogo e colabora com o Jornal de Sobradinho/ foto google images

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