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CLARIDADE

*Joel Pires

Pintou as unhas de verde. Claro. Quase mar claro de transparência ao sol. Sob o céu que invade as águas no verão, quente. Claro. E as nuvens no ar, dissipando-se ao vento que sopra sobre o verde dos coqueiros, de Caymmi, que dá coco, claro. Meu Brasil, Brasileiro, de Gilbertos. Gil: A Gaivota, A Morte, A Paz. Invadiu o meu coração. E os coqueiros, que dão sombras. E cocos. E águas. A rainha. A areia na sombra verde. Quente, ao léu, claro. Sem leão, nem Caetano. Agora, o novo, o incontado. Clara, a luz invade as ondas, penetra as águas. Claridade no ar. Nunes que clareia: A Felicidade, A Estrela..., A Favorita, a Deusa..., A Flor..., Adeus... A Noite. Ai de quem. E o Luzeiro, dia a transpassar eterno. O sol de dia, em nuvens claras de verão, repetido. Claro. Dia a dia. E as águas mansas da mãe. Clara, Iara do mar.

Por Joel Pires - Professor, psicopedagogo e colaborador do Jornal de Sobradinho/ foto google images

Um comentário

Anônimo disse...

Sempre na medida certa esses textos. Dessa vez me faz lembrar lugares maravilhosos que já visitei e que nunca mais saíram da minha memória.