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CLDF: Raad Massouh dá um tiro no próprio pé


Deputado democrata é constrangido a assinar CPI

Deputado Distrital (DEM) eleito por Sobradinho é atualmente detentor de inúmeros cargos públicos provinientes do atual governo e lotou seus comissionados em Sobradinho I, II e Sudoeste. Raad, juntamente com a cúpula do seu partido pediu a investigação contra Agnelo Queiroz

O deputado Raad Massouh (DEM) passou a maior saia justa na semana passada, quando lideranças do DEM, inclusive o presidente do partido, senador Agripino Maia, estiveram na Câmara Legislativa para entregar o pedido de impeachment do governador Agnelo Queiroz (PT). Até então, o deputado vinha fazendo ouvidos-moucos aos pedidos da oposição para que assinasse um pedido de CPI do Segundo Tempo. Alegando ser “independente”, Massouh não compôs com a pequena oposição que pedia que a Casa investigasse as denúncias que pesavam sobre o governador. O deputado, apesar de ser do DEM, tem cargos no Governo do Distrito Federal (GDF), o que explica sua atitude dúbia. Mas, diante dos senadores Demóstenes Torres e Agripino Maia e dos deputados federais Onyx Lorenzoni e Ronaldo Caiado, Raad Massouh foi obrigado a voltar atrás e não apenas assinar pedido de CPI, como também se posicionar sobre as denúncias. Disse que não se tratava de ser oposição ou base do governo, mas de ser cidadão. Além do DEM, entraram com pedido de impeachment de Agnelo Queiroz na Câmara o PSDB, pedido entregue pelo próprio presidente nacional da legenda senador Álvaro Dias (PSDB), o presidente regional do DEM, Alberto Fraga, o presidente regional em exercício do PSDB, Raimundo Ribeiro, e o advogado Rogério Pereira, que já teve um pedido de impeachment do governador arquivado. No total, deram entrada na Casa cinco pedidos de impeachment contra o governador.

Os cinco pedidos de im­peachment protocolados contra Agnelo Queiroz foram arquivados na quinta-feira, 10, pela Câmara Legislativa. De acordo com a procuradoria da Casa, três pedidos tinham problemas jurídicos e dois, do DEM e do PSDB regionais, foram rejeitados pelo presidente da Casa, Cabo Patrício (PT).

Segundo o tucano Márcio Machado, o governador pode ser afastado compulsoriamente com base em uma Lei Orgânica do Governo do Distrito Federal que reza que o governante investigado pela Justiça, deve se afastar do cargo. Agnelo Quei­roz é investigado pelo STJ.

Por Andréia Bahia/ ABr/ Jornal Opção - com adaptação Jr Nobre/ foto divulgação /post blog do cafezinho

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