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Governo altera as regras para a habitação popular no DF

GDF vai parar de doar lotes para famílias de baixa renda. A promessa é financiar a construção de casas e apartamentos imitando o programa Minha casa, minha vida, do governo federal.

A central de atendimento da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), no Setor Comercial Sul, estava praticamente vazia na manhã desta quarta-feira (5). O pouco movimento tem motivo: os programas habitacionais do GDF estão suspensos.

O governo deve anunciar em 15 dias regras mais rígidas para a concessão de benefícios. A promessa principal é acabar com a distribuição de lotes. Em vez de doar o terreno, o GDF pretende entregar a casa ou apartamento prontos. Mas não vai ser de graça; o beneficiário terá que pagar pelo imóvel, com preço mais baixo e financiado pela Caixa Econômica Federal (CEF).

“Eu não tenho dúvida que quando a pessoa tem o compromisso de fazer o pagamento da sua residência, ela também tem um compromisso de manter e melhorar. Certamente isso vai ajudar na política habitacional para atender todas as famílias de todas as faixas de renda”, defende o secretário de Habitação, Geraldo Magela.

A promessa de campanha do novo governador é entregar cem mil moradias em quatro anos. Para isso, a política adotada deve ser a mesma do programa Minha casa, minha vida, do governo federal, que até então não havia dado certo no DF.

Atualmente, o financiamento do imóvel pela Caixa Econômica Federal pode ser pago em até 30 anos com prestações que vão de R$ 50, quando subsidiadas, até 30% da renda familiar.

O GDF também pretende passar um pente fino na lista da habitação, que será unificada. Isso para evitar privilégios e irregularidades na hora de escolher as famílias beneficiadas.

No ano passado, a distribuição de terrenos foi interrompida por suspeitas de fraude. Um funcionário foi preso porque teria participado da venda de lotes. Em agosto, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na Codhab - por suspeita de pagamento de propina e entrega de terrenos que não existiam. A fraude atingiria mais de mil pessoas nas cidades de Ceilândia, Recanto das Emas e Santa Maria.

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação informou que, nos últimos quatro anos, foram entregues pouco mais de 5,1 mil lotes, mas apenas 1,2 mil casas foram construídas.

Fonte: DFTV

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