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CIDADE: Tráfico de drogas no cemitério de Sobradinho

Quem for visitar o cemitério de Sobradinho amanhã não vai ter dificuldade para andar pelo local. Com calçadas, sinalização e um ambiente limpo e bem cuidado, as pessoas que costumam visitar as sepulturas de parentes e amigos enterrados no local gostam do que veem. Elas, porém, apontam o tráfico de drogas como único empecilho para transitar tranquilo por lá.

Tirando o problema do tráfico de drogas dentro do cemitério, não há muito o que reclamar. O aposentado Almino Alves Neto, 71 anos, conta que costuma frequentar o local, em média, 50 vezes por ano e diz sempre encontrar o cemitério em um bom estado de conservação. Ele acha, inclusive, que é um lugar bonito para espairecer a mente. O único problema, segundo Aquino, além das drogas, é que falta água nos tanques espalhados pelo cemitério. "Nunca tem água aqui. Se eu quero limpar, tenho que trazer de casa. Se eu quero beber, tenho que trazer de casa. Esse e as drogas são os únicos problemas desse cemitério", reclama o aposentado. "Mas eu gosto muito de vir para cá, cuidar do túmulo dos meus sogros e de um amigo meu. Pinto, reformo, tudo isso enquanto converso com eles. Eu visito o túmulo dos meus sogros mais até do que o da minha mulher".

A Campo da Esperança, empresa responsável pela administração dos cemitérios do DF, informou que o serviço de água foi cortado para que os jardineiros arcassem com as despesas de suas tarefas. A empresa informou ainda que a água para o consumo humano está disponível ao público na administração do cemitério.

Fonte:Por Ana Paula Andreolla
ana.fernandes@jornaldebrasilia.com.br
Da redação do Jornal de Brasília

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