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UTILIDADE PÚBLICA: Campanha de vacinação começa neste sábado


Meta da Zoonoses é imunizar 240 mil animais contra a raiva

A Campanha de Vacinação Anti-rábica de cães e gatos será realizada neste sábado (18) e no dia 25, das 9h às 17h, em 335 postos que serão montados em 29 localidades. A meta da Gerência de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde é imunizar 240 mil animais, sendo 216 mil cães e 24 mil gatos.

Neste sábado haverá vacinação em Sobradinho I e II, Águas Claras, na Asa Norte, Asa Sul, Brazlândia, Candangolândia, Cruzeiro, Estrutural, Guará, Jardim Botânico, Itapoã, Lago Norte, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Park Way, Planaltina, São Sebastião, Sudoeste, Varjão e Vicente Pires. No dia 25 serão imunizados os animais da Ceilândia, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Samambaia, Santa Maria e Taguatinga. Devem ser vacinados todos os cães e gatos com mais de dois meses de idade, inclusive as fêmeas que estiverem prenhas ou recém-paridas. Também devem ser levados aos postos os animais já vacinados na campanha anti-rábica do ano passado. Os que tomaram apenas uma dose da vacina desde o nascimento devem receber um reforço 30 dias após a primeira dose.

Para evitar possíveis acidentes, os técnicos da Zoonoses recomendam que os donos dos animais não deixem crianças conduzirem bichos de grande porte. Ao levar o cão ao posto, o dono deve levá-lo preso a uma coleira, e os animais agressivos devem usar focinheira e mordaça.

Além dos técnicos da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), a campanha terá a participação de militares do Exército e profissionais da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), num total de 3.175 pessoas. Também serão utilizados 15 micro-ônibus, 65 veículos e três carrocinhas.

Confira a lista dos postos de vacinação:
Vacinação na área rural - A campanha de vacinação de cães e gatos na área rural foi realizada no dia 21 de agosto. Foram imunizados 17.500 animais em Alexandre Gusmão, Brasília, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Jardim, PAD-DF, Paranoá, Pipiripau, Planaltina, Rio Preto, São Sebastião, Sobradinho, Tabatinga, Taquara e Vargem Bonita.

Raiva - A raiva é uma doença mortal causada por vírus que ataca todos os mamíferos, inclusive o homem. Os animais mais atacados pela doença são os cães, morcegos e os gatos, e a transmissão da raiva para o homem se faz pela saliva do animal doente, quando ele morde, arranha ou lambe um ferimento ou mucosas. A prevenção só é possível antes de o vírus atingir o Sistema Nervoso Central.

O período de incubação da doença varia bastante. No homem, os sintomas podem aparecer de 15 a 90 dias após o contágio, ou ainda demorar dois anos ou mais. O vírus se multiplica, inicialmente, no local da ferida, depois migra pelos nervos periféricos até o sistema nervoso central, causando encefalite aguda. Daí começa a migração a outros órgãos, entre eles, as glândulas salivares, sendo então o vírus eliminado pela saliva. No ano passado foi registrado um caso de raiva animal no Distrito Federal.

Sinais suspeitos da raiva no cão:
• O animal pode tornar-se agressivo, mordendo pessoas, animais e objetos, ou ficar triste, procurando lugares escuros;
• O latido torna-se diferente do normal;
• Fica de boca aberta e baba;
• Recusa alimento ou água, tendo dificuldade de engolir (parecendo engasgado);
• Fica sem coordenação motora, passa a ter convulsão, paralisia das patas traseiras (como se estivesse descadeirado); paralisia total e morte.

O que fazer quando mordido por um cão (mesmo vacinado)
• Lavar imediatamente o ferimento com água e sabão em pedra;
• Procurar um Centro de Saúde;
• Comunicar à Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, pelos telefones 3341-2456 e 3341-1900 ou ao Disque Saúde – 160.

NÃO MATAR O ANIMAL AGRESSOR. Deixá-lo em observação durante 10 dias, em local seguro, para não fugir nem atacar pessoas ou outros animais. Deve receber água e comida normalmente. Durante a observação, verificar se apresenta algum sinal suspeito de raiva (alteração de comportamento).

Caso não seja possível observar o animal em casa, encaminhá-lo ao canil da Diretoria de Vigilância Ambiental – DIVAL, da Secretaria de Saúde.

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