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Utilidade Pública: Confirmado o primeiro caso de MORMO no Distrito Federal


A doença ataca o pulmão e o fígado dos cavalos e pode ser transmitida aos humanos. Preocupado com o avanço da doença, o Ministério da Agricultura proibiu a participação de cavalos em eventos e feiras.

A égua Mocinha estava no estábulo quando foi recolhida pelo Serviço de Saúde Animal. O carroceiro João Firmo Pedrosa disse que os primeiros sintomas da doença apareceram em dezembro do ano passado.

“No começo, escorria aquela água do nariz dela. Depois, começou a espirrar e a ficar fraca também”, lembra dono da égua, João Firmo pedrosa.

Desde 22 de dezembro, a égua permanece isolada em um galpão do Hospital Veterinário da UnB. Os exames confirmaram a doença. Como Mocinha passou pelo Curral Comunitário de Sobradinho, outros 13 cavalos que tiveram algum tipo de contato com ela também são monitorados e aguardam resultado de exames.

O mormo é uma doença respiratória infecciosa transmitida por uma bactéria que provoca febre, corrimento de secreção nas narinas e feridas no pescoço e cabeça do animal. Pode ser transmitida pelo contato com a secreção e as feridas.

Com a confirmação do primeiro caso de mormo no Distrito Federal, o Ministério da Agricultura proibiu o trânsito de animais e a participação de cavalos, jumentos e mulas em eventos e feiras, a menos que apresentem o resultado negativo para o exame de mormo.

O Serviço de Saúde Animal da Secretaria de Agricultura e Pecuária informou que está adotando todas as medidas necessárias para evitar a proliferação da doença. “Todo animal confirmado positivo será sacrificado. Agora, o nosso trabalho é saber se a Mocinha é um caso esporádico, aqui no Distrito Federal, ou não. Vamos começar a fazer um levantamento epidemiológico, inicialmente em animais de tração”, afirma o chefe do serviço de Saúde Animal Lucílio Ribeiro.

A égua foi sacrificada hoje de manhã. O resultado do exame do mormo, feito em 13 cavalos, sai depois de amanhã.

(*) Por Renata Gonzaga / Braz Vieira/ foto divulgação

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